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O filme trata do fenômeno do deslocamento forçado por meio das experiências pessoais dos protagonistas.De geração a geração,de migração em migração,a repetição contínua do mesmo implicava um inevitável,quase um curso natural das coisas.Pegar a arma ou recusá-la,escolher o lado ou se tornar um expulso,para lembrar ou esquecer.Fragmento de uma alma,memórias antigas poderosas que moldaram nossos seres iluminam histórias únicas.O mesmo para todos os protagonistas do filme é a luta com identidades misturadas,devaneio nostálgico,pesadelos de guerra,falta o centro pessoal,tempo alienado,e a necessidade de reencontrar o sentido de lar e comunidade.O tempo está perdido, mas este filme explorará o tempo e suas leis para nos lembrar da transitoriedade e do temporário,natureza humana efêmera.Os sedimentos do passado estão gravados em nós e através do filme formam leitmotivs ligados por associações.A imagem segue o enredo no nível associativo e o som muitas vezes atua separado da visão do filme.A verdade do homem em oposição aos mitos produzidos na mídia.O filme vai puxar o espectador para o vórtice das primeiras memórias do diretor,principais reminiscências dos protagonistas,e imagens de arquivo de mídia usadas como conhecimento coletivo.As memórias cruciais que quebraram ou ramificaram nossas linhas de vida são invocadas a partir do momento presente.Das unidades de tempo,Lugar, colocar,e ação,entramos na profundidade e amplitude do tempo,abrimos uma única memória após a outra (como se estivéssemos provando os biscoitos Madeleine de Proust) e encontramos o silêncio dentro do tempo que perdemos.Antes que o Ruído tente acionar o Silêncio para falar.