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A sala de cinema deixa de ser suporte para um filme que transcende a imagem, o universo captado por uma câmera. A música, como consequência desse abandono, reflete a vulnerabilidade em que a história pode ser influenciada. Uma pós-produção do inédito, uma edição do que não se mostra, a evidência de um vazio. Ulises flui em uma jornada musical. Uma sequência de imagens é projetada na parede. Na exibição, duas histórias se cruzam: um turista tentando ficar nu na neve e um grupo de soldados desertores que buscam refúgio. A elipse cinematográfica, o tempo cénico e a música ao vivo convivem num espaço onde a identidade se torna um ponto de partida.
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