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Neste retrato, Jacqueline Veuve presta homenagem a Delphine Seyrig, evocando não só a lendária actriz, mas também a ferrenha feminista e, em última análise, a amiga. De Marienbad de Alain Resnais (1961) a India Song de Marguerite Duras (1975), Delphine Seyrig foi uma autêntica personificação da beleza com uma voz encantadora. Mas desde sua morte há dez anos, apesar de ter aparecido em cerca de trinta peças e cinquenta filmes, nenhum livro foi dedicado a ela. Ela está pagando hoje - como fez durante sua vida - o preço por sua virulenta postura feminista? Como diz uma de suas amigas entrevistadas no filme: "De Marienbad às barricadas, ela não é a mesma mulher. E quando você quebra sua imagem, é muito difícil juntar os cacos". Com sensibilidade, Jacqueline Veuve revela as facetas ocultas desse "cometa" que dizia: "O que quer que alguém queira de mim, eu posso me tornar".