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Sonya (Marietta Subong n.k.a.Pokwang) é um fantasma vivo,lutando para manter a casa funerária de sua família à tona.Solitário e completamente alienado por um oficial de justiça insistente,ela vagueia dentro de sua própria casa,apoiando-se pesadamente em sua música chinesa favorita,gravado em uma fita cassete quebrada,para passar as horas e os dias - Até que um cadáver inesperado aterrisse,bastante ilicitamente,à porta dela.Desenvolvendo uma relação única com o corpo não reclamado,ela fica fascinada pela mística absorvente do cadáver.A ODE A NADA de Dwein Ruedas Baltazar (após MAMAY UMENG de 2012 e I GOSTO DE VOCÊ COM TODO O MEU HIPOTÁLAMO) é uma meditação poderosa sobre nosso desejo universal de conexão,cada vez mais precário,tempos incertos e isolados.A inelutabilidade e a onipresença da morte ganham forma,aqui,em uma estranha coabitação com o próprio desuetude - no que equivale a um dos híbridos de terror e arte mais cativantes que surgiram nas Filipinas nos últimos anos.A melhor imagem,Vencedor do prêmio de Melhor Diretor e Melhor Roteiro no influente QCinema Festival de Quezon City, destacando o novo cinema filipino,Ode ao nada se desenrola de maneira lânguida e hipnótica - cada tomada cuidadosa escorrendo com a textura palpável da podridão,umidade e uma solidão esmagadora.