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A vida cotidiana dos adolescentes Carl e Hanne conecta doenças e pobreza. Em 1880, 1895, 1914, 1921, 1934, 1945, 1950, 1969 e 1975, diferentes meninos de 14 anos chamados Carl (todos interpretados por Karl Quist Moller) entram em um centro de saúde de longo prazo, onde devem enfrentar as dificuldades de suas doenças, assim como os médicos, enfermeiras, tutores e outros pacientes jovens. Durante esses mesmos anos, a adolescente trabalhadora Hanne (todas interpretadas por Susse Brodersen) concilia os compromissos familiares com a necessidade de uma vida social. Em 1880 e 1975, Hanne trabalha no hospital onde Carl é paciente.