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Entre 1940 e 1944, milhares de "petições" de judeus ou parentes de vítimas de perseguição foram endereçadas à CGQJ (Comissão Geral para Questões Judaicas) diretamente ou via marechal Pétain. A administração francesa primeiro fingiu examinar esses pedidos e depois, a partir de junho de 1942, desviou-os sistematicamente para as autoridades de ocupação. Essas petições contam a história de vidas viradas de cabeça para baixo. Eles mostram a espiral inexorável em que homens, mulheres e às vezes crianças estão lutando, tentando por todos os meios quebrar a armadilha.