Apolonia, Apolonia (2022)

Quando a cineasta dinamarquesa Lea Glob conheceu Apolonia Sokol pela primeira vez em 2009, ela parecia levar uma vida de livro de histórias. A talentosa Apolonia nasceu em um grupo de teatro underground em Paris e cresceu em uma comunidade artística, a vida boêmia definitiva. Aos 20 anos, estudou na Beaux-Arts de Paris, uma das academias de arte mais prestigiadas da Europa. Ao longo dos anos, Lea continuou a filmar Apolonia enquanto procurava o seu lugar no mundo da arte, lutando com as agonias e alegrias da feminilidade, as relações com os outros e com o seu próprio corpo e criação. 13 anos depois, as duas mulheres continuam a refletir sobre os caminhos uma da outra neste filme hipnotizante sobre arte, amor, maternidade, sexualidade, representação e como ter sucesso num mundo dominado pelo patriarcado, pelo capitalismo e pela guerra, sem se perderem.