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Em 5 de janeiro de 2008, uma manifestação organizada por jovens desempregados na cidade de Redeyef, no sudoeste da Tunísia, marcou o início de um movimento de desobediência civil, que durou seis meses. Seus nomes são: Adnène, Bechir, Leila, Jemaa, Haroun, Moudhafer, Adel, eram professores, jovens desempregados ou desesperados. Eles reivindicaram seus direitos à riqueza, dignidade e justiça. Aconteceu na área da mineração, reduto do minério de fosfato onde a equação é simples e absurda: o fosfato é produzido pela região que sofre as consequências (ambientais e outras) sem benefício. 4 anos depois, o que restou desse épico humano? Almas feridas, destinos desfeitos, feridas abertas mas também orgulho e dignidade.