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No meio da selva brasileira, perto das montanhas que separam o rio Amazonas da Bolívia, está o Xingu, uma região desconhecida de forasteiros há vinte anos.O mito da criação do Xingu é o tema deste primeiro longa de Paula Gaitan, que mostra como aprendeu as lições do cinema nôvo.Nem documentário nem ficção - e muito menos um filme etnográfico - é melhor descrito como um "poema-imagem" sobre o ritual quarup.Sky retrata uma cultura de milhares de anos ainda vivendo de acordo com suas próprias lendas: o herói Mavutsinim foi o primeiro a aprender a reviver os mortos, cantando canções diante de troncos de madeira (quarups) decorados e pintados com imagens dos mortos.A ressurreição só poderia acontecer se essa prática mágica permanecesse secreta.Mas os homens traíram sua promessa e tentaram descobrir o segredo de Mavutsinim.Daquele dia em diante os mortos foram incapazes de retornar à vida.Hoje, aqueles cujos mortos são homenageados devem permanecer de luto por um ano inteiro, não participando de nenhuma atividade tribal.Em seguida, são conduzidos ao centro da aldeia para um banho de purificação simbólico, onde seus corpos são maquiados para marcar o fim do luto.No dia seguinte, os troncos de quarup são jogados no rio que transporta os mortos para uma nova existência em outro mundo.