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Blandine chega ao Aeroporto Charles de Gaulle,buscando um reencontro com seu marido Papi em Paris.Apesar dos pedidos articulados de asilo,ela é mantida em uma cela apertada junto com vários companheiros africanos,humilhado,maltratados e informados de que podem esperar a deportação imediata.Papi pergunta sobre o paradeiro dela nas Chegadas,e é recebido com desinteresse,respostas enganosas.Quando Blandine é ferida em uma escaramuça na pista enquanto as autoridades tentam forçá-la a sair do país,circunstâncias e um simpático funcionário do Ministério das Relações Exteriores a salvam da expulsão.Ela finalmente se reencontra com Papi em uma ocupação comunitária,seus habitantes compartilhando histórias angustiantes de seu tempo na França.Com trabalho,dinheiro e comida escasseiam,e sua confiança abalada por sua recepção nada calorosa ao país,Blandine não consegue encontrar entusiasmo para deixar seu colchão úmido.A poética de Nicolas Klotz,filme comovente e compassivo foi feito após três anos de pesquisa conscienciosa dele e da roteirista Elisabeth Perceval.O resultado é uma obra decididamente política e lindamente composta,um retrato convincente das injustiças que os imigrantes negros enfrentam enquanto procuram encontrar um lar no Ocidente.