Unsichtbare Tage oder Die Legende von den weißen Krokodilen (1991)

Em seu filme-ensaio,Eva Hiller ilustra a infraestrutura noturna de uma grande cidade,usando Frankfurt am Main e Berlim como exemplos.Assim como se diz que répteis de estimação que se tornaram selvagens povoam os esgotos de Nova Iorque,o mesmo acontece com a actividade agitada - muitas vezes invisível para quem está de fora - quando a escuridão cai sobre as metrópoles alemãs.Os Dias Invisíveis ilustram as formas como essa actividade está ligada às hierarquias tecnocráticas, por um lado,e trabalho físico, por outro,em uma analogia com a maquinaria gigante de Metropolis, de Fritz Lang.Imagens de sistemas de controlo de tráfego com os seus circuitos intermitentes e instalações de triagem automatizadas são justapostas com observações de trabalhadores do turno da noite no aeroporto de Frankfurt ou numa sala de emergência.Fotos de estações de tratamento de esgoto e dutos de cabos,locadoras de vídeo e lavanderias mostram até que ponto o império da luz mantém funcionando as artérias centrais de abastecimento,sustentando assim a ordem municipal mesmo à noite...Aprimorado por comentários críticos e interpolações narrativas,As brilhantes montagens de Eva Hiller iluminam o lado negro da modernidade: “É preciso que seja noite para se tornar dia."