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Um jovem que escreve peças de vanguarda na província russa conta a história de como se deixou internar voluntariamente em uma ala psiquiátrica para evitar o serviço militar.Em sua conta,cenas cotidianas do manicômio e lembranças da infância se alternam com parábolas convertidas em imagens esteticamente decadentes."Ya" significa "eu".Assim como os apóstolos uma vez narraram a vida de Jesus,"ya" narra a vida da camarilha que se reuniu em torno do "salvador" Rom,um ícone da cena das drogas e da depravação."Ya" nem pergunta quem são os verdadeiros loucos - os pacientes ou os médicos?Tampouco faz diferença se o narrador está alucinando ou encenando uma ópera antibíblica barroca.Sem dúvida,Ya é um filme de gênero.Mas Igor Voloshin vai muito além das referências fílmicas.Ele traz suas próprias mitologias e símbolos à tona.Lixo,a decadência e o rock'n'roll combinam-se em imagens fortes com música e uma estética altamente estilizada.De forma provocativa e com humor obsceno,Voloshin cria um conto tão opulento quanto cruel,que não deixa ninguém indiferente.