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Conto sóbrio sobre o pequeno perdedor Santiago, que perambula pelas ruas de uma cidade espanhola depois de deixar sua esposa e filhos à procura de chão sob seus pés.Parece haver apenas uma saída para ele.Surpreendente, estreia dardennesca do produtor Serrano.Algures numa cidade espanhola, Santiago (na casa dos 30 anos e interpretado pelo pintor mexicano Bosco Sodi) vagueia sem rumo e solitário pelas ruas.Sua esposa o expulsou e o juiz decidiu que ele não pode ver seus filhos por enquanto.Santiago tenta recomeçar sua vida a partir dessa situação infeliz.Ele tem um emprego no bar de um amigo, mas é despedido.Aos poucos, sua vida desmorona.A câmera (obra impressionante de David Valdeperez) segue-o perambulando pelas ruas em busca de trabalho e de um objetivo na vida.Sua única saída parece ser a ponte mais alta da cidade...O roteirista e diretor iniciante Carlos Serrano Azcona (1969) trabalhou anteriormente em "Japon" de Carlos Reygadas, que é co-produtor desta vez, assim como o espanhol Jaime Rosales, diretor da e.g."Bala na Cabeça".A forma e o estilo de "A Árvore" foram parcialmente inspirados no trabalho dos Irmãos Dardenne, mas Serrano Azcona também foi influenciado pelas possibilidades das câmeras de vídeo modernas, como revelado anteriormente por Albert Serra ("Honra dos Cavaleiros") e Rafa Cortes ("Yo").O resultado é um filme dinâmico, porém contido e contemplativo.A Árvore abre os olhos do espectador para o desespero cotidiano e a esperança existencial, culminando em um clímax que precisa ser visto para ser 'acreditado'.(ID/GT)