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"Ébano Deusa: Rainha do Ilê Aiyê" segue três mulheres que competem para ser a rainha do carnaval de Ilê Aiyê, um proeminente e polêmico grupo afro-brasileiro com filiação totalmente negra. A seleção é baseada em noções afro-cêntricas de beleza, em contraponto aos padrões de beleza vigentes no Brasil, país famoso por supermodelos esbeltas e cirurgias plásticas. Concorrentes para o título de vestido de deusa de ébano em roupas de estilo Africano fluindo, graciosamente realizando tradicionais danças afro-brasileiras para canções elogiando a beleza das mulheres negras. Para Aurelina, Joseane e Talita, a competição pelo título de Deusa Negra é parte de uma busca profunda e pessoal por identidade e auto-estima. A figura da Deusa do Ébano, representando uma visão "negra e bela" das mulheres negras, ressoa com mulheres de ascendência africana no Brasil, nos Estados Unidos e em todo o mundo da diáspora africana. Seguindo o cotidiano dos três candidatos, os ensaios de dança e as interações entre si, "Élder Ébola: Rainha do Ilê Aiyê" mostra o papel do concurso na reformulação da ideia de beleza numa sociedade em que os descendentes de africanos constituem a maioria da população, mas é permeado por conceitos eurocêntricos de estética corporal. O conceito da Deusa do Ébano cria uma visão alternativa do corpo feminino negro como belo, desejável e talentoso, promovendo a mudança social em seu nível mais básico: o senso individual do eu.