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A personagem principal Joanna (Urszula Grabowska), esperando em vão por uma carta de seu marido que está em um Oflag, dá abrigo a uma garotinha judia cuja mãe foi pega durante uma batida policial. Assim, ela fica sobrecarregada com um segredo que não pode revelar a ninguém, nem mesmo a seus parentes. Joanna sabe que não pode manter Rose com ela porque já está sob observação, mas não consegue encontrar um esconderijo para Rose e é forçada a se tornar amante de um oficial alemão em troca de proteção. Forçada pela necessidade, ela tem que cooperar com seus inimigos, tornando-se uma traidora aos olhos de "seu povo". A imagem final, simbólica, sugere - de forma lacrimosa e religiosa - que acolher a pequena Roza foi o suplício pessoal de Joana referindo-se ao Gólgota. No entanto, o significado mais profundo dessa história é perverso e amargo: esconder a criança era ainda mais perigoso por causa do "próprio povo" de Joanna, controlando mutuamente a decência patriótica.