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No ar, o oitavo andar de uma torre azul. O casamento de Armando, o eterno proletário de sessenta anos, e Maria, a dona de casa consumista, sobreviveu. Eles compartilham suas visões como parceiros no crime, transformando a vida cotidiana em uma breve comédia com um comentário em execução sobre o que um país em decadência ainda tem a oferecer a eles. E tudo isso, eles nos devolvem, como se fosse um espelho, onde podemos nos encontrar rindo de nós mesmos. As "telas", de onde extraem suas imagens, inundam o local; seja televisores, jornais, rádios ou até mesmo janelas com vista para o final do rio Douro e o início do Oceano Atlântico. Mas enquanto os relógios parecem parar, há dentes que surgem em sonhos, poesia pagã, greves de donas de casa, uma caixa de música que toca "The Internationale" e um neto por trás das lentes que nos dá a chance de ter uma visão mais próxima. Veja como realmente somos.