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Sevilha (Espanha), bairro de San Luis. Entre fevereiro e maio de 2009, os últimos meses antes do fechamento de um centro social autogerido em uma fábrica de chapéus abandonada, uma câmera tenta filmar uma oficina semanal de canto flamenco. Esse processo se torna uma busca frustrada, uma série de testes com todas as variações do canto flamenco que se ensina e aprende: farrucas, soleares, seguiriyas, tarantos, bulerías, granaínas, alegrías e tientos-tangos. O resultado é um filme tão incompleto e truncado quanto a oficina e o espaço físico que ela retrata – ambos são projetos ainda em construção, inacabados e frustrados. É também um filme que tenta manter a mesma ligação com o flamenco que as personagens têm, mostrando-o sem estilização e estilhaçando a sua solenidade, sugerindo assim uma reivindicação da sua validade atual e um alargamento dos seus alcances possíveis.