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UM DESPERTAR AMERICANO,MANHÃ DE PÁSCOA,1939,pode ser a história mais significativa que você lerá este ano.Marian Anderson,uma contralto afro-americana de renome mundial foi impedida de se apresentar em Washington DC por causa de sua raça.Uma revolta na arena política deu a Miss Anderson o direito de cantar no Lincoln Memorial,na manhã de Páscoa,1939.Pela primeira vez na história,75,000 americanos inundaram a capital do país em apoio aos direitos civis.O jovem Martin Luther King estava lá e mais tarde proclamou que a aparição de Marian Anderson lhe deu coragem para erguer a bandeira da liberdade em toda a América.O Movimento dos Direitos Civis Americanos nasceu!Vinte e cinco anos depois,dr.King ergueu a mesma bandeira no mesmo local para meio milhão de americanos esperançosos.Marian Anderson estava ao seu lado.Ainda,ao contrário de Martin Luther King,Marian Anderson era uma heroína relutante.Nascido na pobreza no sul da Filadélfia,Marian alcançou grandes alturas teatrais diante das cabeças coroadas da Europa.Ao ser informado por seu gerente,o célebre empresário,Circuito Sol,da decisão de barrar artistas negros em Washington pela organização de maior prestígio da América,as Filhas da Revolução Americana (o grupo que controlava a principal sala de concertos de Washington).Marian estava relutante em liderar o conflito político que se seguiu.Ela tinha certeza de que a integridade artística prevaleceria sobre a mentalidade americana.Nossa história fala da relutância e decisão final de Marian em meio à intriga racial e política que envolveu os potentados em Washington,uma batalha entre Franklin Delano Roosevelt,um presidente lutando por sua vida política e um bloco de senadores e congressistas racistas que ameaçavam motim partidário.Levado à ação,A decisão final de Marian foi um momento seminal na história dos direitos civis americanos.Sua voz foi ouvida em toda a América,das ruas de Los Angeles à Casa Branca em Washington.Marian Anderson faz parte do fio que tece o tecido de nossos direitos civis.Esta é a história dela.
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