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“Não sei mais onde começa a palavra cinema e onde termina a palavra vida, nem sei onde termina a palavra poesia e onde começa a palavra revolução”. Fernando Birri foi um diretor e poeta argentino, considerado o pai do “novo cinema latino-americano”. Cercado por uma família de artistas, aos 25 anos viajou para a Itália para estudar no Centro Sperimentale de Cinematografia. Naqueles anos, ele começou a perceber as possibilidades revolucionárias do cinema e suas ideias estéticas foram fortemente influenciadas pelo movimento neorrealista italiano. Em 1956, fundou o Instituto de Cinematografia da Universidade Nacional do Litoral, em sua cidade natal, Santa Fé, onde deu seus primeiros passos como diretor e professor. Para Birri, mostrar o sofrimento e os anseios de uma comunidade era uma responsabilidade moral, estética e política. Integrar essas perspectivas ao cinema era dar a ele uma função documental e representava uma atitude moral e não uma questão de estilo. Algumas de suas obras incluem Tiré Dié (1960), Los inundados (1962), La primera fundación de Buenos Aires (1966) e El siglo del viento (1999). Sua obra e seu legado deixaram uma marca profunda no cinema latino-americano, inspirando cineastas.