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“A percepção moderna do cinema britânico não tem nada a ver com filmes britânicos, apenas com o negócio de conseguir mais dinheiro com as bilheterias”. Lindsay Anderson, nascido na Índia, foi um diretor britânico de cinema e teatro que fez parte do movimento Free Cinema. Em 1956, o Angry Young Men Manifesto inspirou um grupo de jovens a traduzir seu pensamento para o cinema. O Free Cinema buscava, com uma estética realista em filmes de ficção e documentários, retratar histórias cotidianas comprometidas com a realidade social da época como uma reação à artificialidade de Hollywood e do sistema de estúdios. Ele foi crítico da revista Sequence, sempre atacando a falta de compromisso político no cinema, e também foi produtor de várias peças no Royal Court Theatre, em Londres. Seus filmes refletiam sobre o isolamento humano e a inconformidade com a sociedade. Seus trabalhos mais notáveis foram o documentário O Dreamland (1953) e as ficções realistas O Pranto de Um Ídolo (1963), Se.... (1969) e O Lucky Man! (1973). Lembrado por sua visão criativa e capacidade de desafiar as normas estabelecidas, bem como por sua habilidade de capturar e criticar aspectos profundos da sociedade.