Ian Curtis

Ian Curtis nasceu em Old Trafford, Manchester, no Memorial Hospital. Ele cresceu ouvindo The Who e The Rolling Stones, e outros heróis de sua adolescência incluíam David Bowie, Jim Morrison, Janis Joplin, Iggy Pop, Lou Reed e James Dean. Ele gostava especialmente de músicos cujas letras falavam da morte ou daqueles que haviam morrido no auge. Ele freqüentou a King's School em Macclesfield, onde ele tomou sua primeira overdose com um amigo. Durante os costumeiros horários de "serviço social" às quartas-feiras, eles visitavam as casas de idosos aposentados e usualmente usavam drogas de seus armários de remédios. Com o amigo Oliver Cleaver, Ian tomou uma overdose acidental de cloridrato de clorpromazina, marca Largactil, que era usada para tratar a esquizofrenia. Ambos tiveram seus estômagos bombeados, e foram impedidos de serem expulsos quando Oliver disse que estava tentando se matar. Ian conheceu sua futura esposa, Deborah, em 1972. Depois que ele deixou a escola e sua família se mudou para New Moston, Manchester, Ian parou de experimentar drogas. Ele e Deborah se casaram em 23 de agosto de 1975. Durante vários movimentos de casas diferentes, Ian e Deborah passaram períodos curtos de tempo vivendo no porão de seus avós. Em 20 de julho de 1976, Ian viu os Sex Pistols tocarem no Lesser Free Trade Hall, em Manchester. Ele havia perdido seu primeiro show, mas foi inspirado tanto quanto o segundo. Sempre tendo sido um fã de música, Ian se sentiu levado a se juntar a uma banda. Depois de voltar a Macclesfield, Ian encontrou seu lugar na banda Joy Division, então chamada Warsaw. A banda consistia de Bernard Sumner na guitarra, Peter Hook no baixo e Stephen Morris na bateria. Durante os anos de 1977-1980, a banda decolou e se tornou parte do selo de Tony Wilson, Factory records. Eles lançaram um EP, "An Ideal for Living", em janeiro de 1977, e dois álbuns oficiais: "Unknown Pleasures" em junho de 1979, e "Closer", lançado postumamente em julho de 1980. Ian descobriu pela primeira vez que sofria de epilepsia em dezembro de 1978, enquanto sua esposa estava grávida de sua filha Natalie. As pílulas que ele tomou para ajudar sua epilepsia são consideradas por muitos como a causa da intensa depressão de Ian desde aquele momento até sua morte. Outro importante fator contribuinte foi o caso contínuo de Ian com uma mulher chamada Annik Honore, que ele conheceu no final de 1979. Com uma esposa e uma filha em casa, Ian geralmente via Annik nos shows da Joy Division e em suas turnês, onde as esposas não eram permitidas. Em 7 de abril de 1980, Ian tomou uma overdose de fenobarbitona, que ele anunciou para sua esposa. Ela correu para o hospital. Ele teve seu estômago bombeado e foi declarado não suicida. No dia seguinte à sua tentativa de suicídio, ele se apresentou com Joy Division no Derby Hall, Bury. Ian havia apenas cantado duas músicas quando um motim eclodiu. Tony Wilson encontrou Ian chorando no andar de cima e, para consolá-lo, lembrou-o do show de Lou Reed no Free Trade Hall, onde também havia ocorrido um tumulto de arremesso de garrafas. O último desempenho da Joy Division foi em 2 de maio na Birmingham University. Ian passou os últimos meses de sua vida indo e vindo entre as casas de outras pessoas, raramente ficando em casa. Quando voltou para casa, foi para assistir ao filme Stroszek (1977), de um de seus heróis, Werner Herzog. Ele estava morando com os pais na época e não gostaria de perturbá-los assistindo a um filme tão sombrio. Ele escreveu uma carta para sua esposa Deborah, que falava dos problemas de sua vida e do amor que sentia por ela e por Natalie. Ele escreveu que desejava estar morto, mas não falou de nenhuma intenção de se matar. Depois disso, acredita-se que ele tenha tirado fotos de sua filha e de sua esposa para ver e ouvido "The Idiot", de Iggy Pop."Ele foi descoberto pela manhã por sua esposa, Deborah, tendo cometido suicídio por enforcamento. A data de sua morte foi em 18 de maio de 1980.