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Nascido na Cidade do Cabo, União da África do Sul em 1934, Ronald Harwood mudou-se para Londres em 1951 para seguir carreira no teatro. Depois de frequentar a Royal Academy of Dramatic Arts, juntou-se à Shakespeare Company de Sir Donald Wolfit, um dos últimos 'atores-gestores' da Grã-Bretanha. De 1953 a 1958, Harwood tornou-se o costureiro pessoal de Sir Donald. Mais tarde, ele tiraria proveito dessa experiência em sua peça 'The Dresser' e escreveria uma biografia 'Sir Donald Wolfit CBE: sua vida e obra no teatro fora de moda'. Em 1960, ele iniciou uma nova carreira como escritor e provou ser bastante prolífico, escrevendo peças, romances e livros de não ficção. Ele também trabalhou frequentemente como roteirista, mas raramente escrevia material original diretamente para a tela, ao invés de atuar como um adaptador às vezes de seu próprio trabalho. Um dos temas recorrentes no trabalho de Harwood é seu fascínio pelo palco, seus artistas e artesãos, conforme mostrado no já mencionado 'The Dresser', suas peças 'After the Lions' (sobre Sarah Bernard), 'Another time' (sobre um talentoso pianista), 'Quarteto' (sobre o envelhecimento de cantores de ópera) e seu livro de não ficção 'Todo o mundo é um palco', uma história geral do teatro. Harwood também tem um grande interesse no período da Segunda Guerra Mundial, como destacado pelos filmes 'Operação madrugada', 'A Declaração', 'O Pianista', e sua peça virou para o filme 'Tomando partido'. Baseados em histórias verídicas, os dois últimos filmes trazem novamente os músicos como protagonistas. Eleito membro da Royal Society of Literature em 1974 e comandante do Império Britânico em 1999, Harwood foi presidente do PEN Club internacional de 1993 a 1997, após presidir a seção britânica nos quatro anos anteriores.