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"Em meus filmes, sempre quis fazer com que as pessoas enxergassem profundamente. Não quero mostrar coisas, mas dar às pessoas o desejo de ver." Fotógrafa, diretora, atriz, roteirista e artista visual, Agnès Varda foi uma força criativa multifacetada e a única mulher a emergir do cinema francês da Nouvelle Vague. Ela é considerada uma figura fundamental a quem são atribuídas técnicas pioneiras, como o uso de não-atores e filmagens em locação, como em seu longa-metragem de estreia autofinanciado, "La Pointe Courte", que marcou o início de sua carreira aos 26 anos de idade. Vencedora de vários prêmios, Varda dirigiu 21 longas-metragens e é conhecida por sua perspectiva política e feminista, exemplificada em filmes como "Cléo de 5 a 7", "Le Bonheur" e "Vagabond". Seu trabalho abrange uma ampla gama de gêneros, incluindo documentários e curtas-metragens ao lado de seus longas-metragens geralmente dramáticos, sempre optando pela experimentação lúdica e injetando um senso marcante de sua subjetividade. Varda continua sendo um símbolo do empoderamento feminista, como um ícone que usou sua arte para defender os direitos das mulheres e desafiar as normas patriarcais. Seu legado como artista de espírito livre perdura, deixando uma marca indelével no cinema e inspirando com sua criatividade ousada e compromisso inabalável com a mudança social e política.