O que se esconde por detrás do anti-herói Coringa, Arthur Fleck? Day, ele é um coitadinho? Está tentando justificar o injustificável? Curta e siga, vai!! Imagina-se que sejam estas as perguntas que você faz quando se depara com a nova versão do filme Coringa, interpretado por Joaquin Phoenix, e assim, começa a viagem pela cabeça doentia deste personagem, trágico-cômico.
Observa-se que o roteirista faz isso, muito bem, uma vez que ele humaniza um vilão; a fim de que a sociedade também consiga entender, uma vez que em alguns momentos do filme, dá a entender que o personagem está interagindo com os espectadores a fim de que percebam a sua dor.
Desta maneira, viajando no trem da empatia, dá para ver o filme por detras dos olhos frios e sofridos, do coringa, deixando escancarado a corrupção, uma vez que a cidade de Gotam, pode perfeitamente representar qualquer parlamento brasileiro, além do mais, o que mais se vê no filme, é a hipocrisia da falsa moralidade, pois falaram apenas do assassinato dos dois jovens, mas em nenhum momento mostrou, explicitamente a causa, pois o anti-heroi apenas reagiu, será que o ‘não reaja a um assalto, também está falando disso?’.
Aceitar uma injustiça passivamente, como ovelhas prontas para o abate, e assim, no filme as pessoas todas se vestiram de palhaço justamente porque também se sentiam injustiçados, o que dizer daqueles rastros de sangue exibidos no filme, quando ele sai da sala da psicóloga?? Deixe a sua opinião aí nos comentários.
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